Percursos Temáticos

Se há um vinho altamente versátil e gastronómico é o Vinho Verde. E se apenas um vinho acompanha vários pratos ao longo de uma refeição, é provável que o Vinho Verde seja a melhor escolha.
Cidades e Vilas
Serras
Mosteiros
Praias
Cidades e Vilas
Venha conhecer algumas das principais cidades e vilas da região. Cidades e vilas onde a história e o trabalho de gerações deixaram marcas que merecem ser apreciadas

Amarante

É fácil perdermo-nos de amores por Amarante. Não há muitas terras comargumentos naturais como as magníficas serras da Aboboreira e do Marão.Nem com rios como o Tâmega, com margens salpicadas de salgueiros e amieiros e praias fluviais refrescantes.
Amarante

Braga

Localizada no coração da verdejante região do Minho, Braga é uma das cidades mais antigas de Portugal e do mundo cristão, com mais de dois mil anos de história. A marca do tempo e da acção dos homens estão entre os grandes trunfos da cidade.
Braga

Guimarães

Guimarães não é apenas o local com mais forte simbologia nacional, associada ao nascimento de Portugal como nação independente. É, acima de tudo, uma cidade que foi capaz de respeitar o passado e que o soube aproveitar como argumento para se afirmar nos dias de hoje. Um sinal disso está no reconhecimento do seu centro histórico como Património Cultural da Humanidade.
Guimarães

Ponte de Lima

Se há povoações portuguesas a que o adjectivo pitoresco se pode aplicar sem reticências, a vila de Ponte de Lima é uma delas. Em cada canto se tropeça na milenar história limiana - uma igreja românica, umas alminhas, um palacete, restos de um castro, um cruzeiro, a vetusta e marcante ponte romano-medieval.
Ponte de Lima

Monção e Melgaço

Terras pequenas, de fronteira, Monção e Melgaço têm muito de comum: uma história milenar, que se confunde com a existência de Portugal como nação; uma paisagem repleta de todos os verdes da paleta, belíssima, cheia de recantos pitorescos desenhados pela natureza e marcados pelo labor das suas gentes; uma relação forte com a vizinha Galiza e com o rio Minho, que serve de fronteira natural e que ajuda a moldar um microclima responsável por uma riqueza irrepetível noutros lugares.
Monção e Melgaço

Viana do Castelo

A natureza foi pródiga para Viana do Castelo. Não há muitas terras assim, bafejadas pela sorte de gozarem, ao mesmo tempo, a beleza fluvial de um rio como o Lima, praias atlânticas de areia branca e montes que a protegem e proporcionam lugares para estender o olhar até às fronteiras do sonho.
Viana do Castelo
Serras
A Região tem, nas suas serras, fortes argumentos paisagísticos, culturais e patrimoniais. São redutos de pureza, de beleza sem mácula e de autenticidade. E não há duas serras iguais. São mundos distintos, servidos por acessos fáceis. À sua espera.

Serra D Arga

Não é possível ter-se uma visão panorâmica da bonita região do Alto Minho sem subir à Serra d´Arga. E é muito fácil lá chegar. As estradas estão em bom estado e atravessam algumas aldeias serranas, como são as famosas "argas": a Arga de S. João, a Arga de Baixo e a Arga de Cima. Subir à granítica serra que se ergue um pouco mais de 800 metros acima do nível do mar, entre os rios Lima e Minho, é penetrar num autêntico museu de história dos homens e da evolução da natureza.

Muitos dos vestígios da actividade humana ao longo dos séculos ainda hoje são visíveis. Desde os remotos monumentos megalíticos, passando pelos castros da Idade do Ferro, até aos tempos do povoamento intensivo da serra, com a introdução da cultura do milho. Ainda há espigueiros, casas de xisto, tradições ancestrais como o trabalho em linho e a matança do porco. Tudo envolvido numa paisagem atravessada por ribeiros de água cristalina, piscinas

naturais, campos verdes, carvalhos, sobreiros, pinheiros, amieiros, castanheiros. E animais selvagens e fugidios, como a lontra, a toupeira d´água ou o corço.

De carro ou a pé, pelas estradas de asfalto e terra batida ou por trilhos de pastores, visitar a Serra d´Arga é olhar o Alto Minho de uma outra perspectiva, surpreendente.
Serra D Arga

Serra da Aboboreira

As serras, como os homens, não de medem aos palmos. A Serra da Aboboreira não é grande, com os seus 100 km2, mas são muitos os motivos que justificam uma visita. Granítica e muito antiga, estende-se por territórios de três concelhos - Amarante, Baião e Marco de Canaveses - e chega até aos 1000 metros acima do nível do mar.

A Serra da Aboboreira encanta-nos, antes de tudo, pelos seus predicados naturais. A vegetação rasteira das zonas mais altas, o tojo, a urze, a giesta. As manchas de carvalhos, sobreiros, castanheiros e pinheiros-bravos. O belíssimo azevinho. Os rios, ribeiros e riachos que nela nascem ou a atravessam. As aves de rapina, os répteis, os felinos, as inúmeras espécies de animais que ali encontram condições ideais de vida.

Uma das atracções principais da serra é a sua notável necrópole megalítica, uma das maiores do país. Os monumentos encontram-se quase todos em zonas planálticas, com acessos que nem sempre são óbvios para visitantes desprevenidos. Bem mais acessíveis são as aldeias serranas perdidas nas encostas e em pequenos vales, onde, apesar da desertificação crescente dos lugares, ainda se pastoreia e se pratica agricultura e pecuária de subsistência. Tudo isto, e o mais que a curiosidade de cada um for capaz de descobrir, estão à sua espera na bela Aboboreira.
Serra da Aboboreira

Serra da Freita

A Serra da Freita ergue-se na região de Entre Douro e Vouga e é um dos destinos predilectos das pessoas das vilas e cidades das redondezas que, sobretudo no tempo quente, apreciam uma tarde bem passada cercados por paisagens imaculadas. Para os forasteiros, os atractivos da Freita resumem-se, por vezes, a uma ou duas aldeias emblemáticas e a dois fenómenos naturais cativantes: uma queda de água de mais de sessenta metros, na Mizarela, e as chamadas "pedras parideiras".

Acontece que a Freita tem mais para nos dar do que a belíssima Frecha da Mizarela, as estranhas pedrinhas que se soltam da pedra-mãe, o bife de Alvarenga ou a famosa posta arouquesa. Na serra nascem e correm vários cursos de água, e um deles, o Paiva, é um típico rio de montanha, saltando selvagem por vales apertados até se entregar ao gozo de banhistas em tranquilas praias fluviais. Vale a pena percorrer as estradas e caminhos que nos levam a aldeias rústicas encravadas nas encostas, lutando contra a desertificação e procurando manter hábitos e culturas ancestrais.

Na Serra da Freita, o planalto austero de vegetação rara e rasteira contrasta com vales profundos atravessados por rios envolvidos em denso manto vegetal. A serra é, também, uma das zonas onde persistem ruínas mineiras, como é o caso de Rio de Frades, que nos tempos da Segunda Guerra Mundial foi uma espécie de "capital do volfrâmio".
Serra da Freita

Serra de Montemuro

Não há muitos anos, um respeitado geógrafo português classificou a Serra de Montemuro como "a mais desconhecida de Portugal". Se assim era, deve dizer-se que a serra não merecia tal sorte. Encravada entre o Rio Douro, a Norte, o Rio Paiva, a poente, e, a sul e nascente, por uma linha recta que passa pelos concelhos de Lamego, Castro Daire e Régua, Montemuro tem argumentos fortes que justificam a visita. A começar pelas extraordinárias condições naturais e a acabar nos sinais do labor das gentes.

Repleta de miradouros naturais com vistas panorâmicas para os vales do rio Bestança e do rio Douro, com cabeços graníticos adornados por caprichosas pedras arredondadas pela erosão, a serra veste-se de urze, giesta, tojo ou carqueja nas zonas mais altas, e de manchas de pinheiro, carvalho e castanheiro nas encostas. Nas margens dos rios e riachos, salgueiros, freixos e amieiros ajudam a compor trechos de grande beleza.
E há perdizes, galinholas, melros, mochos, rouxinóis. Fuinhas, lebres e javalis. E gente.

Em aldeias típicas como Boassas, Gralheira ou Vale de Papas, com os seus rebanhos de ovelhas e cabras, ou no pequeno Museu do Mezio, onde artesãos mantêm vivas tradições de cestaria, tecelagem ou tamancaria.

Sem esquecer tempos idos e de grande significado, visíveis nas ruínas da muralha das Portas de Montemuro.
Serra de Montemuro

Serra do Alvão

Horizontes amplos, imponência e beleza todo o ano

 Serra poderosa e de horizontes vastos, o Alvão afirma-se, antes de tudo, pelos seus dotes naturais. Localizada a noroeste de Vila Real, à Serra do Alvão bastaria, para convencer os incrédulos da sua força e majestade, que subíssemos até ao Alto do Fojo e contemplássemos a fantástica escarpa rochosa por onde se precipita, em cascata, o Rio Olo, as famosas Fisgas de Ermelo. Lugar imponente e misterioso, com uma magia especial que convida à reflexão, é paragem obrigatória para quem visita o Alvão pela primeira vez e pouco menos do que irresistível mesmo para os habitués da serra.

São muitas as paisagens do Alvão. A montanha granítica com planaltos adjacentes; uma zona de quartzos, de transição entre montanha e vale; os vales com declives acentuados onde correm linhas de água, plenos de vida e agitação; os pastos e lameiros onde se alimenta o gado maronês. Em aldeias serranas como Lamas de Olo, Barreiro ou Ermelo, onde resistem algumas casas de xisto e granito cobertas com colmo, o tempo corre devagar e há tradições que ainda são o que eram, desde a confecção do fumeiro até ao fabrico do pão.
As visitas turísticas à serra fazem-se habitualmente no Verão, mas o Alvão merece também ser visto em tempo de frio e neve, quando um manto branco lhe dá um encanto especial, ou no Outono, altura em que se veste de cores quentes

Contactos:

Posto de Turismo de Mondim de Basto
Praça 9 de Abril
Mondim de Basto
Tel. 255 389 370 /
255 381 479
E-mail: turismo@cm-mondimdebasto.pt

Centro de Interpretação do Parque Natural do Alvão
Lugar do Barrio, Sítio do Retiro
Mondim de Basto
Telef: 255381209

Posto de Turismo de Vila Real
Avenida Carvalho deAraújo, 94
Telef: 259322819

Parque Natural do Alvão Largo dos Freitas, Vila Real
Telef: 259302830
Email: pnal@icn.pt
Serra do Alvão

Serra do Gerês

Convite para uma experiência duradoura e inesquecível

O Gerês é um outro mundo. Imenso e poderoso. Bonito de morrer. Próximo, suave e acessível, muitas vezes. Distante, abrupto e misterioso, outras tantas.
Luminoso e colorido. Penumbroso e cinzento. Conhecer as serras do Parque Nacional da Peneda-Gerês é uma experiência única, impossível de concluir num dia ou numa semana. O Gerês é, para muita gente, o destino de uma vida.

E nem assim, numa vida, a serra se entrega completamente. As sugestões e pistas que aqui ficam devem ser entendidas como o preâmbulo de outras visitas futuras.

As serras do Gerês, do Soajo, da Peneda e a serra Amarela, que integram o Parque Nacional criado em 1971, são essencialmente graníticas. O ponto mais alto situa-se a 1500 metros de altitude, no Gerês. Os carvalhais dominam as florestas, mas é nas zonas mais elevadas que a diferença do Gerês melhor se afirma, com espécies que só ali se encontram: o lírio e o feto do Gerês ou o famoso hipericão. E há as matas de floresta original, como as de Albergaria ou do Cabril. E os milhares de animais de água, de terra e do ar. E os vestígios de povoamentos com milhares de anos. E os sinais da Roma imperial. E as aldeias - Castro Laboreiro, Pitões das Júnias, Lindoso, Soajo, Tourém. E os rios, importantes como o Lima ou o Cávado, ou mais pequenos, como o Vez ou o Arado. Não perca mais tempo. Bem- vindo ao deslumbrante mundo das serras da Peneda-Gerês.

Contactos:

Parque Nacional da Peneda- Gerês
Avenida António Macedo -
Braga
Tel. 253203480 - Fax 253613169


Delegações:

Arcos de Valdevez
Rua Padre Manuel Himalaia
- Arcos de Valdevez
Tel. 25865338 - Fax 258522707

Terras de Bouro
Gerês - Vilar da Veiga - Gerês
Tel. 253391181 - Fax 253391496

Montalegre
Rua do Reigoso - Montalegre
Tel./Fax 27652281
Parques de Campismo Lamas de Mouro, Entre- Ambos-os-Rios, Vidoeiro,
Cerdeira-Campo do Gerês,
Trote-Gerês

Pousada de Juventude Vilarinho das Furnas, Campo do Gerês
Telef: 253351339
Reservas para estadas
Adere-PG
Largo da Misericórdia, nº 10
Ponte da Barca
Telefone: 258452250/258 452450
Fax: 258 452450
e.mail: aderepg@mail.telepac.pt

Pousada de São Bento
Vieira do Minho
Tel.: 253649150/1/317 Fax
253647867

Região de Turismo do Alto Minho
Castelo Santiago de Barra
Viana do Castelo
Tel: +351 258 820 270
Fax: +351 258 829 798
E-mail: info@rtam.pt
Mosteiros

S. Martinho de Tibães

S. Martinho de Tibães foi, durante séculos, um dos mais influentes mosteiros do Norte de Portugal. Casa-mãe dos conventos beneditinos a partir do século XVI, assumiu-se como centro de excelência das artes e do pensamento estético português. Fundado há cerca de mil anos, o monumental edifício que nos foi legado é, no entanto, o resultado de obras e reconstruções feitas no período áureo do mosteiro como núcleo difusor de arte e cultura, nos séculos XVII e XVIII.
O mosteiro viveu, durante a sua longa existência, alguns períodos de obscuridade e mesmo de ruína e abandono. Com o fim das ordens religiosas, em 1834, foi encerrado e os seus bens vendidos. Há cerca de duas décadas, o Estado português tomou posse da parte privada do edifício, iniciando-se então importantes obras de restauro e reabilitação.
Nos belíssimos Mosteiro e Igreja de Tibães são visíveis marcas estilísticas que vão do maneirismo tardio ao rocaille. O claustro principal formado por arcos de volta perfeita, a enorme sacristia coberta por tecto de madeira pintada em forma de caixotões, as extraordinárias composições em talha rocaille, a escultura de Cristo crucificado, o coro alto com o bonito conjunto de cadeiras em estilo barroco, estão entre os muitos motivos de interesse para o visitante. No terreiro do mosteiro, está o cruzeiro de Tibães.
S. Martinho de Tibães

S. Pedro de Arouca

Fundado no século X, foi a partir do século XIII que o Mosteiro de Arouca se afirmou como uma das casas da ala feminina da Ordem de Cister. Para isso contribuiu a influência e a herança deixada
por uma das filhas do rei português D. Sancho I, Dona Mafalda, que escolheu Arouca para ingressar na vida religiosa.
Extinto em 1836, com a morte da última freira, o valioso espólio artístico do mosteiro está preservado e pode ser visto no seu Museu de Arte Sacra. Famosa e gulosa herança do labor das monjas ao longo dos séculos é o receituário conventual, com doçarias que fazem perder
a cabeça a um santo.

O actual edifício do mosteiro, construído nos séculos XVII e XVIII, caracteriza-se por uma grande sobriedade, em obediência à filosofia cisterciense, o que não deixa de ser relevante em plena época de afirmação do barroco. Para além da obrigatória visita ao Museu de Arte Sacra, onde se podem ver esculturas góticas, uma Santa Mafalda feita para a arca tumular e uma singela e bonita obra de ourivesaria do século XIII, há outros motivos para uma visita demorada e atenta: as capelas no interior da igreja, uma delas com a urna de Santa Mafalda em ébano e decorada com prata e cobre; a talha do varandim do órgão; os 104 assentos do cadeiral barroco; as extraordinárias imagens de santos; ou o claustro de dois andares. Os doces das monjas de Arouca Pão de São Bernardo, partido à mão para preservar a sua delicadeza; morcelas doces, feitas com massa de miolo de pão e amêndoa enfiada em tripa, e daí o nome que lhe dão; roscas de amêndoa; castanhas doces; manjar de língua. Doces conventuais legados pelas monjas cistercienses do Mosteiro de Arouca, que ainda hoje fazem a fama da vila e o proveito de quem os come.

Arouca, vila doce, não se contenta com os doces conventuais. A tradição popular também se encarregou de continuar os dotes das monjas, com o famoso pão-de-ló húmido, os melindres, as cavacas, os charutos de amêndoa ou as barrigas de freira.
S. Pedro de Arouca

S. Bento

Localizado no centro de Santo Tirso, o Mosteiro de S. Bento deve a sua fundação à iniciativa de um senhor local, no último quartel do séculoX.
A partir de finais do século seguinte, passa a obedecer à regra beneditina, afirmando-se como um dos mais influentes e poderosos de Portugal.
Depois da extinção das ordens religiosas, em 1834, o convento, já secularizado, e as terras envolventes constituem o embrião do futuro concelho de Santo Tirso.
Com excepção de algumas lápides, originárias do século XII, já nada resta das edificações mais antigas. Mas a arquitectura, a talha e a obra escultórica que nos foram legadas, datadas sobretudo dos séculos XVII e XVIII, têm um valor inestimável. A igreja do convento foi erguida ao longo de vinte anos, entre 1659 e 1679. O interior do templo tem um ambiente mágico, muito por causa da sumptuosa talha trabalhada ao gosto rocaille e da cobertura em abóbada de berço alindada com trabalhos em estuque. Os altares, as esculturas barrocas, a Sagrada Família, a escultura da Virgem com o Menino ou o bonito cadeiral do coro, reclamam o nosso olhar atento.
No mosteiro, os destaques vão para a capela monástica, as galerias seiscentistas, o claustro do século XIV e, no centro deste, para a elegante fonte em granito datada de 1649.

Jesuítas de Santo Tirso
Quando se fala em doçaria tirsense, não são os monges do Mosteiro de S. Bento os referidos habitualmente pelos estudiosos da gastronomia conventual, mas sim as freiras beneditinas do Mosteiro de Santa Escolástica, em Roriz, a quem se atribui a confecção de deliciosas bolachas conventuais. O Mosteiro de Singeverga, ali próximo, anda associado a um famoso licor com receita secreta e secular.
Mas a doçaria tradicional de Santo Tirso, talvez inspirada pela herança
religiosa, é famosa por uma especialidade muito procurada: os jesuítas, um pastel em forma de quadrilátero irregular que sai às centenas em casas como a Pastelaria Moura, bem no centro da cidade. Na Confeitaria S. Bento, a sugestão é que prove a Tarte de S. Bento.


S. Bento

S. Miguel de Refóios

Belo exemplar da arquitectura barroca, o Mosteiro de São Miguel de Refóios está no coração da vila de Cabeceiras de Basto. Foi, nos seus melhores tempos, um dos ricos conventos minhotos, estando a data da sua fundação rodeada de lendas e alguma polémica, crendo-se que possa ter sido criado no século VII por ricos-homens das terras de Basto. De obediência beneditina, acabaria por ser alvo de reconstrução completa no século XVII, com obras que se prolongaram até finais da centúria seguinte. Foi nessa altura que o mosteiro ganhou a forma que acabaria por chegar até aos nossos dias.
Na igreja do mosteiro destacam-se duas imponentes torres sineiras, estátuas em tamanho natural do fundador da Ordem de S. Bento, São Bento de Núrcia, e de Santa Escolástica. Dignas de ver são as figuras demoníacas e as impressivas carrancas que se alinham a seguir à entrada da igreja, a magnífica talha com alguns efeitos surpreendentes, a sacristia setecentista, as quatro galerias do claustro construídas em arcos plenos assentes em colunas dóricas e o grande
cadeiral formado por 45 assentos. Muito curioso é o contraste entre a exuberante estética barroca da igreja e as sóbrias dependências conventuais, adequadas à introspecção e ao recolhimento.
S. Miguel de Refóios

Convento de S. Gonçalo

Para além das virtudes próprias, o Convento e a Igreja de São Gonçalo, com a ponte sobre o Rio Tâmega, o casario e o centro histórico de Amarante, integram um dos cenários urbanos mais encantadores da região. Mandado erguer em honra do santo padroeiro da terra, o Convento, de obediência dominicana, e a Igreja começaram a ser erguidos em meados do século XVI, era rei de Portugal D. João III.
De todo o património edificado é, seguramente, o símbolo maior da bela cidade de Amarante.
De pendor maneirista, a construção, que se prolongou por oito décadas, foi influenciada pelo barroco de seiscentos, como se pode ver no portal que alberga essas duas linguagens arquitectónicas. A torre sineira, por seu lado, é barroca. Um dos muitos motivos de interesse encontra-se na chamada Varanda dos Reis, constituída por arcos apoiados em fortes pilares, com
estátuas dos quatro reis que se associaram à obra, desde D. João III até Filipe II de Espanha.

No interior da igreja, destacam-se altares como o de Santa Luzia ou capelas como a dedicada a Santa Rita Cássia, ornada com talha dourada. O retábulo-mor, com imagens barrocas de santos, a sacristia coberta de caixotões, o belo lavabo da Renascença ou, nas antigas
dependências conventuais, o primeiro claustro, são dignos de ser apreciados.Os doces das monjas Clarissas
A gastronomia é uma das atracções de Amarante. São famosos os doces conventuais feitos à base de ovos, nascidos da sabedoria culinária das antigas monjas Clarissas, ligadas ao Convento de Santa Clara. Papos de anjo, foguetes, lérias e brisas do Tâmega são algumas das deliciosas especialidades açucaradas vendidas nas melhores pastelarias da cidade.
Mas as Clarissas não se limitaram a deixar como herança os doces conventuais; o substancial arroz de frango, por exemplo, terá nascido do seu requintado modo de tratar as aves de capoeira.


Convento de S. Gonçalo

Sta Maria de Refoios

Mosteiro com grande carga histórica, ligado a episódios que levariam à fundação de Portugal, no século XII. O seu mentor, o fidalgo D. Afonso Ansemondes, senhor das terras de Refojos, mandou-o erguer em honra da Virgem e destinou-o aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, agradecido pelas vitórias militares que obteve.
O magnífico edifício conventual e a igreja que hoje podemos admirar resultam de obras que decorreram
desde o século XVI e que terminaram com a adaptação, há poucos anos, do antigo mosteiro para a actual Escola Superior Agrária. A transformação do antigo mosteiro em escola, da responsabilidade do arquitecto Fernando Távora, merece tanta atenção como todo o legado arquitectónico.
O mosteiro, imponente edifício de cor ocre integrado numa bela paisagem rural na margem direita do Rio
Lima, proporciona uma viagem por diferentes estilos: barroco, renascentista, rococó, neoclássico, acabando
nos novos edifícios modernistas, construídos à parte, formando um todo harmonioso.
Entre outros motivos de interesse para o visitante, destacam-se, além da igreja, o claustro, a cozinha velha do mosteiro com a sua grande chaminé, a sala de música com um bonito tecto de estuque, o refeitório, ou os aposentos do prior forrados com azulejos.

Outros locais a visitar em Refóios do Lima
Tal como o seu mosteiro, a freguesia de Refóios do Lima está carregada de história. Locais que merecem visita: a capela românica de Santa Eulália; a Capela de São Sebastião; a Torre-Solar dos Ansemondes, fundadores do mosteiro (mais tarde Torre dos Malheiros, como é conhecida); o Penedo de S. Simão, sepultura granítica rodeada de lendas; a praia fluvial; o miradouro da Vacariça.


Sta Maria de Refoios
Praias

Praia de Moledo

Extensa praia com um areal que se estende por cerca de cinco quilómetros, localizada muito perto da foz do Rio Minho e contígua ao Pinhal do Camarido, a um pouco menos de quatro quilómetros do centro urbano de Caminha. Muito concorrida, tem um enquadramento natural fabuloso, com uma pequena ilha a 200 metros da costa pontuada pelo Forte da Ínsua e, a Norte, marcada pela presença tutelar do Monte de Santa Tecla, em Espanha. A qualidade da água é excelente, segundo análises oficiais recentes. Tem boas condições para a prática de windsurf.
Na época balnear, em Moledo e em Caminha há numerosos bares e locais de diversão abertos até de madrugada. Perto da praia, há espaços de restauração de muito bom nível. Para desenfastiar da água salgada e do iodo, a própria freguesia de Moledo convida à descoberta de algumas construções de interesse, entre igrejas, capelas e alminhas.
Praia de Moledo

Praia de Mindelo

A seis quilómetros de Vila do Conde e da foz do Rio Ave, a Praia de Mindelo tem fama de proporcionar boas condições de segurança aos banhistas, sem fundões perigosos. Os rochedos dão-lhe um encanto especial e, na maré baixa, criam pequenos paraísos aquáticos para os mais pequenos. O areal tem uma extensão de dois quilómetros, bordejado por um cordão de dunas. Alugam-se toldos, barracas e espreguiçadeiras. A praia, vigiada, tem infra-estruturas de apoio aos banhistas, desde instalações sanitárias e duches, sendo possível a prática de desportos como o futebol de praia e o vólei. Nas imediações há inúmeros bares e restaurantes para refeições completas ou de recurso. Nos meses de Verão funciona uma biblioteca de praia.

Praia de Mindelo

Praia do Cabedelo

Uma das praias mais concorridas de Viana do Castelo. Localiza-se bem próximo da foz do rio Lima, separada das rodovias e da confusão por um pinhal e por dunas que obrigam a caminhadas de algumas centenas de metros através de passadiços de madeira percorrendo uma extensa área de dunas protegidas.
É um dos locais mais procurados por praticantes de surf, windsurf e bodyboard. Tem uma série de infraestruturas de apoio: bar, restaurante, casas de banho e duches. Análises recentes à qualidade da água têm dado muito boas indicações, garantindo-lhe a atribuição de bandeira azul. Alugam-se toldos e espreguiçadeiras. Tem parque de estacionamento.
Praia do Cabedelo

Praia de Ofir

Praia inserida no chamado Parque Litoral Norte, com um extenso areal que se estende até à foz do Rio Cávado, em Esposende. De muito fácil acesso, com água de boa qualidade, dunas e numerosos serviços de apoio, a praia da Ofir é um dos destinos balneares mais procurados pelos banhistas da região. É um dos locais de eleição para praticantes de surf, windsurf, jet sky, mergulho e body board.
Tem parque de estacionamento dedicado, sanitários públicos, chuveiros, aluguer de barcos de recreio, barracas, toldos e espreguiçadeiras. É uma das praias com maior quantidade de serviços no espaço envolvente, entre parques de campismo, restaurantes, bares, hotéis e espaços de animação nocturna. Nos meses de Verão, os adeptos de leitura junto ao mar podem aceder a bibliotecas de praia.
Praia de Ofir

Praia Fluvial de Burgães

A pouco mais de um quilómetro do centro urbano de Vale de Cambra, a praia fluvial de Burgães é um dos destinos preferidos dos amantes de banhos em ambiente rural. A paisagem que envolve o vale do rio Caima é muito bonita, marcada por um cordão de montanhas que empresta ao local um ambiente mágico.
A cascata junto à ponte, a rematar um espelho de águas profundas, é uma das marcas mais fortes do espaço.A praia tem zonas relvadas, um campo de jogos, percursos pedestres, um bar que serve refeições ligeiras, parque infantil, casas de banho e chuveiros. Na época balnear, há actividades desportivas e radicais. Alugam-se toldos e espreguiçadeiras. Praia vigiada desde 1 de Junho a 30 de Setembro.
Praia Fluvial de Burgães

Praia Fluvial de Lenta

Considerada uma das boas praias fluviais minhotas, tem o Rio Minho como estrela. É uma praia de águas profundas, localizada a cerca de 14 quilómetros da vila de Caminha e da foz do rio que faz fronteira, a Norte, com Espanha. De margens verdejantes, tem um pequeno areal que permite gozar as delícias do sol estival. A funcionar há cerca de uma década, por iniciativa da Câmara de Vila Nova de Cerveira, tem chuveiros e casas de banho de apoio aos banhistas, um café e um bar. No período balnear, até finais de Setembro, conta com um nadador-salvador. Tem parque de estacionamento próprio.
Praia Fluvial de Lenta

Praia Fluvial da Barca

Praia fluvial no Rio Lima, na bonita zona ribeirinha de Ponte da Barca, encaixada num espaço natural de grande beleza. Na época balnear de 2008, a câmara local acabou de fazer obras que criaram melhores condições de segurança aos banhistas. A zona delimitada para banhos tem águas pouco profundas, com não mais de dois metros e meio de profundidade.

Está equipada com balneários e chuveiros e a água apresenta, segundo análises recentes, excelente qualidade. Tem um bar de apoio e fica próximo das piscinas municipais. Há animação e, na época de Verão, cinema ao ar livre e aluguer de pequenas embarcações a pedal ("gaivotas"). Tem espaços para ténis, futebol, vólei, basquete e canoagem.

Praia Fluvial da Barca

Praia Fluvial de Porto de Rei

Inaugurado em 2004, o Parque Fluvial de Porto de Rei tem uma localização privilegiada. Está na fronteira da Região dos Vinhos Verdes com o Douro vinhateiro, proporcionando uma excelente introdução às belezas do vale duriense. É um espaço cheio de pujança, encravado nas encostas de montanhas que, com o rio,
desenham belezas naturais inconfundíveis.
O Parque de Porto de Rei conta com uma concorrida praia fluvial, piscina flutuante, jardins, espaços relvados, passadiço, um cais de acostagem para barcos de turismo e infra-estruturas de apoio aos banhistas. Há pequenos barcos de recreio, desportos náuticos, parque de merendas e um bar-restaurante perto do rio. Praia vigiada durante a época balnear.
Praia Fluvial de Porto de Rei